Dolby Atmos 3.1.2: como funciona? Vale a pena?
Já experimentou o Dolby Atmos em 3.1.2? Vem entender como e quando essa solução híbrida pode ser a melhor – e se ela realmente funciona!
Uma dúvida que nós da Audio Prime costumamos observar com certa frequência é como funcionam os pequenos sistemas Dolby Atmos. Em um 3.1.2, por exemplo, será que vale à pena? Vem com a gente descobrir tudo sobre o assunto agora e acabar de vez com as suas dúvidas!
Dolby Atmos no sistema 3.1.2
Se você tem um sistema 3.1.2 com compatibilidade para o Dolby Atmos, que originalmente é 5.1, mas está em dúvida se vale ou não a pena trocar, fique atento à primeira dica: teoricamente a diferença entre os dois sistemas basicamente está apenas no posicionamento das caixas de som surround. Assim, no Atmos nós temos as caixas intermediárias, que aumentam a imersão vertical, e no 5.1 essas duas caixas funcionam mais para um efeito surround. Por isso, se o seu projeto ainda está na fase da concepção e optar pelo sistema 3.1.2, o posicionamento básico é feito com as 3 caixas de som frontais (L, R e C), o subwoofer também em posição frontal, e as duas caixas (L e R) intermediárias da imersão sonora que ficam posicionadas em cada lateral do sofá e cuja altura ideal é mais ou menos a dos ouvidos. No entanto, fica a ressalva do especialista: para a Audio Prime não chega a fazer muito sentido um sistema Dolby Atmos 3.1.2, porque há muitas possibilidades de mídias anteriores ao Dolby Atmos que já foram projetadas em 5.1.2, pode ser um certo prejuízo perder os canais surround para ganhar os dois canais intermediários. É importante ressaltar também que os dois sistemas são compatíveis entre si, essa mudança de 3.1.2 ou de 5.1 é ajustada na configuração do menu do receiver.
Configurando a mudança do sistema no receiver
Para fazer a configuração do tipo de sistema que você quer no receiver é muito fácil. Se as caixas de som do 5.1 não forem colocadas na posição ideal do surround nem do Atmos, na configuração do menu do receiver basta alterar para 5.1. A Audio Prime lembra que o receiver 3.1.2 é plenamente compatível com o 5.1, bastando esse ajuste de configuração, trabalhando perfeitamente. Mas vamos dizer que dali a algum tempo você tenha uma mídia específica que queira conferir o desempenho em Dolby Atmos (3.1.2). Basta entrar no mesmo menu de configuração e fazer a alteração. Na verdade, essa acaba sendo uma solução híbrida, mas não é uma recomendação da Audio Prime. Ela vai depender também da habilidade de quem usa o sistema em ficar modificando a configuração. Esse é também um sistema de mais baixo custo, porque haverá economia em duas caixas e estará usando um receiver de cinco canais em vez de um de sete. Assim, esse uso híbrido pode ser uma solução para o uso da sala, mas se houver a opção de se decidir entre um sistema ou outro, nós da Audio Prime, damos preferência ao sistema 5.1.
E a diferença na prática?
Depois dessa explicação, muito provavelmente você deve estar pensando como fica o som na prática. A questão é que nós nunca chegamos realmente a experimentar na prática a configuração. Mas no surround há toda a diferença da audição do lado esquerdo para o direito (ou ao contrário, claro), como o helicóptero passando, explosão, etc. Então, faz muito sentido ter um 5.1.2 para não perder essa noção de circularidade, de envolvimento espacial do som e ainda ter a sensação de som verticais. A experiência fica sensacional. Já em 3.1.2 também fica bom, dependendo do tipo de programa que está sendo assistido. E se for um filme que foi pensado para Dolby Atmos, o ganho de som também deve ficar muito bom. É, portanto, uma questão de experimentar, de testar posições das caixas de som para que possa ser utilizado de ambas as formas.
E você, o que prefere? Já usou o Dolby Atmos em 3.1.2? Conta para a gente a sua experiência, compartilhe a sua dúvida conosco aqui nos comentários ou envie um Whatsapp!